2013
Teremos Sempre Londres
Escrevi o Teremos Sempre Londres em 2010, com o título O Primeiro Dia (como a música do Sérgio Godinho, sim!).
Em 2013 peguei nele e publiquei-o pela chancela da Chiado Editora. Tinha 18 anos.
Em 2022, decidi pedir os direitos de autor de volta e o livro deixou de estar disponível para comercialização. Ainda é possível encontrá-lo em bibliotecas ou em vendas em segunda mão.
Carolina, de 17 anos, conhece o jornalista Miguel, de 26 anos, num workshop e desde logo fica rendida ao seu charme. A paixão acaba por falar mais alto mas Miguel, com medo de represálias devido à diferença de idades, quer levar tudo com calma. O que ele não sabe é que o problema chegará quando a mãe de Carolina, Luísa, regressar após 3 anos sem dar notícias.
– Felizmente fiz algo bem. Eduquei-te para que lutasses pelo que acreditas e que fizesses sempre tudo para seres feliz. Conseguiste-o. Nisso não podes dizer que errei.
– Talvez não tenha errado aí mas foi graças ao meu pai que eu consegui ser feliz, não foi graças a si. – Virou-se para Miguel. – Vamos embora. – Andaram uns metros e Carolina voltou-se para Luísa:
– Sabe o que devia fazer, Luísa? Devia, sem dúvida, voltar para onde esteve estes três anos, ou, quem sabe, ir para um lugar novo e diferente. Acho que não tem nada que a prenda aqui. Devia procurar o seu lugar no mundo. Não devia querer impor-se na vida de alguém depois de decidir abandonar essa vida
Não me arrependo da publicação através de uma editora vanity, mas arrependo-me de ter um livro que não corresponde à qualidade que eu sei que lhe conseguia dar.
Decidi que não fazia sentido tê-lo à venda e que preferia começar de novo, do zero.
Para já não existem planos para uma nova edição, no entanto é algo que poderá acontecer se assim fizer sentido.