coisas que iluminaram o mês #32

vida

Agosto terá sempre duas memórias particularmente tristes a pairar sobre ele. Primeiro, perdemos (coletivamente, na família portista) o Jorge Costa. As minhas primeiras memórias futebolísticas — e portistas, particularmente, — envolvem-no e foi uma perda que deixou algum choque e que abanou um bocadinho o início de época. Depois, vieram os incêndios e esta será a memória que perdurará mais a meu lado, uma vez que Trancoso foi um dos concelhos mais afetados e a minha terra ardeu quase na totalidade, tendo o fogo chegado a poucos metros da casa da minha mãe.

Foi um mês particularmente sensível e admito que, neste tema dos incêndios, foi também particularmente traumático. Mas nem tudo foi mau em agosto, claro… este também foi um mês cheio em todos os aspetos da vida (até no trabalho, infelizmente). Jantei sozinha num restaurante pela primeira vez, só com pizza, vinho e tiramisu, voltei a Serralves (ainda hei de escrever sobre isso), fiz piquenique de amigas no Parque da Cidade, voltei a um concerto do Miguel Araújo e, no Porto, ainda vi Luís Severo e Manel Cruz nos Jardins do Palácio de Cristal. No universo swiftie tivemos anúncio de novo álbum, a Taylor num podcast de duas horas e ainda anúncio de noivado. Está fácil ser swiftie, a contar os dias para outubro. Passei tempo com a Lady e com a minha mãe, li bem menos do que contava, mas veio a Feira do Livro, o que traz sempre algum ânimo à vida. Agosto trouxe duas francesinhas novas para a lista e terminou com a possibilidade bem iminente de uma excelente notícia em setembro.

Vivi nas páginas de…

Agosto foi uma inconstância completa nas leituras. Sei que todo o rebuliço do mês não ajudou, mas também não facilitou o facto de estes meses de verão terem sido tão desgastantes no trabalho, levando a que tenha sido um mês onde os momentos de leitura foram diários, sim, mas quase sempre de fugida, só durante o cappuccino matinal. Na primeira metade do mês, consegui terminar sete livros; na segunda, esforcei-me para avançar no calhamaço Inferno e estive mesmo até ao penúltimo dia para terminar Vai Correr Tudo Mal, da Joana Marques.

  • Conta-me, Escuridão, de Mafalda Santos
  • Água Viva, de Clarice Lispector
  • The Wedding People, de Alison Espach
  • Soñetos, de Rui Reininho
  • Constelação, de Sónia Balacó
  • Outonecer, de Júlio Machado Vaz
  • Tudo Pode Ser Roubado, de Giovana Madalosso
  • Vai Correr Tudo Mal, da Joana Marques

Em agosto renovei a subscrição do Kobo Plus por 7,99€. Comprei cinco livros fora da Feira do Livro, dos quais já li três, gastando um total de 61,01€. As contas da Feira do Livro ficam para setembro, por isso agosto acabou com 44 ebooks e 57 livros físicos por ler.

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A banda sonora foi da responsabilidade de…

Este mês continuei o álbum mais recente do Lhast e dei uma oportunidade ao último álbum da Reneé Rapp. Ao vivo, vi o Miguel Araújo em Trancoso e, na Feira do Livro do Porto, assisti aos concertos do Luís Severo e do Manel Cruz.

As newsletters do mês

Depois de uma pausa, este mês voltei em força aos conteúdos. No Substack houve:

Os queridinhos do mês

  • Um repetido: o tiramisu do Italian Republic
  • Feira do Livro do Porto

As francesinhas do mês

Agosto foi tão grande que deu para duas francesinhas!

A Francesinha Rainha do Capa Negra II

Durante um ano, passava constantemente junto ao Capa Negra II e, ainda assim, nunca lá tinha ido. Numa saída tardia da Feira do Livro optámos por jantar lá e a noite até estava a correr bem. Esperámos um bocadinho por uma mesa, mas nada do outro mundo e a francesinha também não demorou imenso a chegar. Gostei do molho, não muito picante, embora tenha sentido que os sabores da sandes não ligavam totalmente entre eles. É uma francesinha okay, no fundo. E podia ter sido uma experiência okay não fosse o facto de a espera entre coisas ser sempre muito longa: pedíamos sobremesa, tínhamos de esperar quinze minutos pelo menu, formalizávamos o pedido da sobremesa, mais quinze minutos à espera, pedíamos o café e a conta e o café chegava vinte minutos depois sem a conta, voltávamos a pedir a conta e voltávamos a esperar vinte minutos… esta fase final do jantar demorou praticamente uma hora, maioritariamente connosco à espera de coisas. O restaurante estava com movimento, mas não achei assim tão cheio para motivar este tipo de esperas.

A Francesinha do Bibó Porto

Poucos dias depois, o jantar ficou marcado no Bibó Porto e não podia perder a oportunidade de experimentar uma francesinha diferente. Primeiro, tenho de destacar algo que acho que dá sempre um pontinho extra: batata frita caseira. Não resisto. Depois, gostei muito do molho, também não muito picante, e uma sandes tradicional onde os sabores ligam muito bem.

Planos e objetivos para o mês

Estou a torcer por um mês de setembro com boas notícias. Há poucos planos para este mês — e ainda bem, porque estou a precisar de recuperar energias —, mas ainda há uma semana de Feira do Livro para aproveitar.

Planear a TBR

Os meses de verão não correram como planeado e, por isso, as leituras também não. Para setembro, já aceitando que a TBR de verão vai ficar a meio, estabeleci pouco:

  • Crime na Quinta das Lágrimas, de Lourenço Seruya
  • Expiration Dates, de Rebecca Serle
  • O Amor Nos Tempos de Cólera, de Gabriel García Márquez

Começados anteriormente:

  • Inferno, de Dan Brown
  • Marketing Digital: O Guia Completo, de Marco Gouveia
  • Terra Ferida, de Clare Leslie Hall

Bom mês!

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